sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

¨A Menina Que Roubava Livros¨ - Markus Zusak



Título Original: The Book Thief
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Gênero:  Drama
480 Páginas

Sinopse
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.

A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.
RESENHA 

Incrível! Simplesmente incrível! Ainda estou absorvendo a história de Liesel e da Rua Himmel (céu em alemão, guarde isso) . Por que eu não li esse livro antes?
Bem, não li porque não tinha gostado da capa, sério mesmo! E agora acho a capa linda porque ela tem tudo a ver com o livro, com os personagens e é de uma simplicidade absurda.
A história acontece entre 1939 e 1945, na Alemanha, II Guerra Mundial e é narrado por ninguém menos que a morte. Não haveria um narrador mais perfeito para esse livro do que a Dona Morte e ela consegue ter sentimentos, é irônica, engraçada, meiga, sente pena, enfim, ela também tem sentimentos e interage com o ambiente. E apesar dela estar atarefada, afinal a morte trabalhou muito na Guerra, ela teve tempo de observar uma pequena menina, numa rua calma, num subúrbio pobre de Molching.
O primeiro roubo de Liesel acontece no enterro do irmão. Um dos coveiros que o enterrou deixou cair na neve O Manual do Coveiro e a garota o recolheu, mesmo ainda sem saber ler direito.
Depois do enterro, ela foi entregue a um casal da Rua Himmel, 33. Rosa, com o corpo de um guarda roupas e brava e Hans, alto e sempre tocando o acordeão. A mãe de verdade de Liesel não morreu, mas ela não tinham condições de criar os filhos, por isso que ia entrega-los a outra família, infelizmente o irmãozinho não chegou ao destino final.
O interessante desse livro é que apesar da guerra as pessoas tentam continuar com as suas atividades normais. Liesel vai a escola, brinca na rua após as aulas, arruma confusões, afinal ela começa o livro como uma pré adolescente e termina como uma adolescente.
Quem a ensinou a ler foi o pai, Hans. Na escola, ela passou por uma prova de leitura e se saiu tão mal que foi mandada para a classe das crianças menores, portanto toda as noites o pai lia com ela.
Ele escreveu as letras no porão da casa, que virou o quarto de estudos da menina. E com isso ela foi tomando gosto pelas palavras.
Ao ajudar a mãe no trabalho dela, ela lavava e passa roupa para fora e Liesel entregava, ela acabou conhecendo a biblioteca particular da mulher do prefeito da cidade. Sempre que ela ia entregar as roupas, ela era convidada a passar a tarde na biblioteca.
A vida de Liesel mudou um pouco com a chegada de Max, um judeu, filho de um amigo do Hans. Max passou a morar no porão para não ser descoberto. Lembrem-se estamos falando da II Guerra, perseguição aos judeus e aos amigos de judeus.
Liesel parou de estudar no porão, mas por pouco tempo, depois ela passou a contar histórias e ler para o Max.
Gostei bastante do autor, apesar dele ser australiano, manter algumas expressões em alemão, deu um toque de veracidade ao livro.
A história é incrível, prende o leitor de tal maneira que ele não quer mais largar o livro até saber o que acontece.
Eu assisti ao filme e digo uma coisa, ele é muito ¨bonitinho¨, tudo está certo e a Liesel é muito limpinha com os cabelos sempre arrumados.
O filme não é ruim, mas é a versão Hollywoodiana de uma história triste.
Vale a pena ver o filme? Até vale, mas leia o livro antes. Se fizerem o contrário a decepção será imensa, o livro não causará tanto impacto porque você já saberá o final.

¨Os seres humanos me assombram.¨






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